É interessante como dentre os 7 pecados capitais, a preguiça é
o mais rechaçado e condenado pelos arautos da pró atividade mecanicista
moderna. Pois o fato, é que a preguiça se constitui a mais subjetiva das
disposições pecadoras, pois ao tomar conta da alma ela te anula, te isola, te descompromissa, te leva
ao ceticismo e ao ócio, a aversão perante a ação propriamente dita, ou seja,
não te engendra a fazer o mal a outra pessoa de maneira direta, mas sim indiretamente
em relação ao fluxo da sociedade que precisa cada vez mais de executores
operacionais dentro da ordem pública e privada...
A preguiça, parece ser mais uma postura do indivíduo consigo mesmo, de esvaziamento das vontades, ganâncias e compromissos do que uma maneira ativa de estar presente nos ambientes.
Diferentemente dos outros pecados que encontram relação direta com os outros seres humanos e que nos leva a encontrar de fato no instinto permissivo o hábito de caráter malévolo [como a avareza, a ira, a vaidade, a gula, a luxúria e o orgulho], a preguiça deveria ser valorizada eticamente diante das truculentas demandas do nosso dia a dia que insiste em nos implantar o compromisso com agendas sombrias do tecido social...
A preguiça enfim, se apresenta atualmente mais como uma dádiva do homem do que dívida perante as proclamações deformistas e niilistas correntes no globalismo das relações.
Fernando Ribeiro
A preguiça, parece ser mais uma postura do indivíduo consigo mesmo, de esvaziamento das vontades, ganâncias e compromissos do que uma maneira ativa de estar presente nos ambientes.
Diferentemente dos outros pecados que encontram relação direta com os outros seres humanos e que nos leva a encontrar de fato no instinto permissivo o hábito de caráter malévolo [como a avareza, a ira, a vaidade, a gula, a luxúria e o orgulho], a preguiça deveria ser valorizada eticamente diante das truculentas demandas do nosso dia a dia que insiste em nos implantar o compromisso com agendas sombrias do tecido social...
A preguiça enfim, se apresenta atualmente mais como uma dádiva do homem do que dívida perante as proclamações deformistas e niilistas correntes no globalismo das relações.
Fernando Ribeiro