Podemos falar do amor de duas formas. Eu, como um dualista que gosta de colocar tudo sob duas ou até mais perspectivas, prefiro então jogar tudo no ventilador e ver o que sai. Afinal, gosto de consequências rsrs.
O amor como o concebemos, culturalmente tende a ser cristão no Brasil. Aquela ideia de que com o amor construímos vínculos através de esforços rotineiros de um para com o outro, entende? Relações entre irmãos, pais, e todos que conhecemos... Aquele bla bla bla social de sempre!!! Então, essa é uma forma para se construir um raciocínio.
Mas quero ir direto ao ponto. Não quero falar de uma forma social. Quero falar do amor como algo ruim até certo ponto. Como algo que nos atormenta e nos faz prisioneiro de um espectro pairando sobre nossas mentes, nos fazendo lembrar coisas que nos atordoam.
Explicar psicologicamente o que é o amor faria com que eu perdesse a poesia sobre as coisas que gosto de pensar... E nunca fui muito bom em explicar o que é esse sentimento, afeto, postura, ah! Sei lá!
Às vezes largar mão de ciências humanas e buscar na poesia uma substância mais complacente a nossos problemas pode nos enlouquecer, mas afirmo: é mais prazeroso seguindo um raciocínio Nietzschiano!