sexta-feira, 1 de junho de 2012
domingo, 27 de maio de 2012
"...Maniqueísmo..."
domingo, 20 de maio de 2012
"...Escrevendo nas paredes..."
O grande problema qual o pessimista enfrenta sua vida inteira, é que ele acaba sempre atraindo o "melhor do mundo" para perto de si.
Muitos dizem que o otimista acende as luzes e o pessimista só serve para apagá-las.
Se ele as apaga é porque sabe que há coisas muito mais interessantes para se fazer e experimentar na escuridão de um quarto frio.
Fernando (Sinnentleerten)
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Eudaimonia
Ontem mesmo pude ver que quando a noite é fria todo calor não vale
Se sinto falta e a lembrança me invade... nada adianta sem você aqui
Sei que minhas atitudes não condizem
Que me afasto fácil dos laços de meus escritos
Mas você não viu...
não sentiu quando nesse frio desejei a ti... é, eu te quis
Com força eu gritei por dentro...
Me arrependendo de certas coisas, de ter dito o que não queria
De não ter dito o que precisava e das vezes em que troquei a solidão por parcerias nulas
Não há cautela que eu possa ter para barrar os rascunhos que saem de mim
Erro! E erro fragilmente como erra quem não tem aptidão
acho que de tanto querer não soube e não sei viver, falta ou sobra coração
Desnutrido de valores, o que tenho a oferecer são só gotas das noites que me molharam
marcas invisíveis sem serventia da garoa fina...
Mas já faz parte de mim perder o tempo que não para
Já sei que existem coisas que nunca aprenderei
No frio eu sei... tremendo, interpretando um papel, escolhendo o que vestir
Ser o melhor daquilo que julgo errado...
Em dois mundos divididos, o que eu vivo e o que quero abraçar...
Muitos são os lados
Meus vinte e cinco passam rápido nessa cidade cinza, “lentamente rápido”
Minha malandragem se perde no travesseiro, e nenhuma foto mostraria o que realmente sou
Onde estou é o que menos importa... sempre sei pra onde ir
Mas o que sou, um pesadelo é bem vindo em madrugadas cheias de gente...
Amar a mim é como amar uma pedra, severa, sem vida...
De todos os “eu te amos” que ouvi, acho que nenhum realmente sabia o que estava amando...
Fernando (Sinnentleerten)
sábado, 12 de maio de 2012
...
O amor não carrega os nossos vícios, não lê os nossos livros, não ouve as nossas músicas mas como droga, quando entra no sangue e se espalha pelo corpo nos adoenta na ilusão de estar vivendo a verdade... a verdade sem barreiras impeditivas, sem medos racionais ou imaginários e angústias mórbidas... na perseverança, na utopia e numa leve e constante desconfiança...
Fernando (Sinnentleerten)
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Professores Ferramentas
Muito nos é cobrado hoje a respeito de criatividade, resolutividade, raciocínios rápidos e qualidade em cima do que fazemos em nossa vida estudantil e profissional. Nunca antes um sistema sócio econômico conseguiu tão universalmente impulsionar os seres humanos a terem objetivos tão parecidos quanto hoje...
Dinheiro... como fim e não como meio...
Não que isso (dinheiro) seja ruim, longe de mim até porque adoro dinheiro. Digo no sentido de que ele nunca tomou conta da vida da gente como hoje em dia.
Não somos mais religiosos, misantropos, filantrópicos, isso ou aquilo... o que nos move não são mais as crenças existenciais ou intelectuais, mas sim o saldo em nossa conta corrente junto ao banco...
E aí vem uma pergunta: Estudamos pelo conhecimento ou pela profissão? É mais que óbvia essa resposta.
Você gosta do que estuda e do que faz no trabalho? Hmmmm, vamos lá, não seja puxa saco, diga a verdade... eu sei que você preferiria estar vendendo algodão doce na praia nesse horário...rsrs
Mas aí... qual é a finalidade de um curso técnico oferecido pelo Estado?
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Sintomas do liberalismo
E mais uma vez ele estava ali...
Sentado em sua mesa de chefe com os olhos atentos a seus subordinados.
Alguma coisa nele se contrapunha entre a lucidez e a neurose, a exemplificação de termos técnicos em metáforas, seus risos de hiena e seu olhar baixo... uma postura típica de um fracassado moral.
É lógico que esse fracasso moral não se exemplificava apenas em gestos do corpo, sua forma de lidar com altas gerências entregava até muito mais... Sua complacência a ordens tolas e sua maneira de achar que todos os acontecidos deveriam estar sob o conhecimento de seus superiores... entregar seus funcionários era uma rotina desagradável a qual todos que quisessem permanecer em seus cargos teriam de aceitar.
Aceitar a beatitude de um pseudo burguês de classe média... medíocre...
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