quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

domingo, 15 de janeiro de 2012

O mendigo e o Velho

Um senhor de idade avistou o mendigo na rua... Sentiu pena daquele homem surrado, sujo e mal cheiroso...   Ocorreu-lhe o ímpeto em ajudar de alguma forma.

Ao olhar o indigente no meio da calçada o velho sentia pena; uma vaga lembrança de sua juventude vinha à tona, recordando dias em que teve fome, medos e furacões.

--- Ei amigo, qual é o seu nome? --- Perguntou o velho.

O mendigo olhou-o sem responder a pergunta.

--- Qual o seu nome senhor? --- Perguntou novamente o velho.

--- Qual o seu nome digo eu meu camarada! --- Disse o mendigo com os olhos baixos.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Estilingue

2012, o senso da massa toma conta do espaço...

Diferenças? Já não se sabe...
O que nos diferencia? O que nos torna iguais? O sexo, a cor, a inteligência... a extensão simbólica dos entendimentos?

Nina é um filme brasileiro de 2004,
dirigido por Heitor Dhalia, baseado
na obra de Fiodor Dostoievski
“Ela se olha no espelho... seu rosto não é bem aquele que desejava ter, seus olhos transmitem dor, um certo vazio escuro angustiado... anseios chegam todos os dias inflando suas vontades que quase nunca são realizadas... rancores, revoltas, culpas... sua postura deixa explícito a desistência instintiva de quem não consegue o que quer culpando os que chegaram onde o seu imaginário apontou como ideal ...”

Assim, o espaço vem tomando conta de sua narração com as placas lhe indicando a direção... a opinião aceita aquilo que é imposto, que é dito vivendo para os outros... lendo, estudando e dançando com os outros... indo para casa pensando naquilo que lhe incomodou no trabalho, indo ao trabalho pensando no que lhe incomoda em casa... aceitando o que o professor do seu filho ensina, o que a televisão explana... sendo e estando o externo... acreditando nisso tudo que não representa quase nada... fisgando a compreensão da evolução espiritual na ascensão profissional na empresa em que trabalha, em que exerce uma função operacional...
Crê... ora... visualiza como querem que visualize...

Ô Gente!!!! rsrs


URBANÓIDE - Diogo Salles

domingo, 18 de dezembro de 2011

O amor


Podemos falar do amor de duas formas. Eu, como um dualista que gosta de colocar tudo sob duas ou até mais perspectivas, prefiro então jogar tudo no ventilador e ver o que sai. Afinal, gosto de consequências rsrs.

O amor como o concebemos, culturalmente tende a ser cristão no Brasil. Aquela ideia de que com o amor construímos vínculos através de esforços rotineiros de um para com o outro, entende? Relações entre irmãos, pais, e todos que conhecemos... Aquele bla bla bla social de sempre!!! Então, essa é uma forma para se construir um raciocínio.

Mas quero ir direto ao ponto. Não quero falar de uma forma social. Quero falar do amor como algo ruim até certo ponto. Como algo que nos atormenta e nos faz prisioneiro de um espectro pairando sobre nossas mentes, nos fazendo lembrar coisas que nos atordoam.

Explicar psicologicamente o que é o amor faria com que eu perdesse a poesia sobre as coisas que gosto de pensar... E nunca fui muito bom em explicar o que é esse sentimento, afeto, postura, ah! Sei lá!

Às vezes largar mão de ciências humanas e buscar na poesia uma substância mais complacente a nossos problemas  pode nos enlouquecer, mas afirmo: é mais prazeroso seguindo um raciocínio Nietzschiano!

... Play!!!


Há urgência em estar vivo...

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

"...Amamos o desejo, não o objeto desejado..."


Uma frase celebre de Nietzsche!

Uma das grandes mentiras do ocidente esteve no enfoque de achar que o “outro” sempre foi apenas uma extensão de amor ou ódio. Transformar as pessoas em anjos e demônios, interpretando tudo como “o certo e o errado”, em divisões alheias de seu início de forma medieval, nos afeta até hoje no meio em que vivemos.
Ou seja, nada do que pensamos no mundo é o mundo que nos faz pensar a priori. E isso é um resultado excêntrico a se concluir.

Mas se pensarmos um pouco mais a fundo olhando sem pretensões ao espelho, tencionaremos de que há primeiramente dentro de nós uma certa potência inicial, que é a vontade intrínseca em cada ser humano ditando aquilo que ele escolhe pensar e agir. Suas reflexões e atitudes são coisas “após” a sua real intenção
.
Intenção tem a ver com isso. Vontade inicial, o pulsar... A ipseidade.

Então quando julgamos tendo o outro numa cela de certo e errado, amor e ódio, há explicitamente a necessidade de julgar dentro de nós mesmos. Uma necessidade que nasce e precisa encontrar o que pegar, o que surrar, o que gostar.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...